sábado - 14 - junho - 2025

Estados / Tocantins / Órgãos na Caixa: No Tocantins, pernas de homem é entregue à família em caixa de papelão vd2q

Publicado por: Marcelo José de Sá Diretor-Presidente e Editor-Geral do Site do jornal Espaço

A vítima perdeu uma das pernas no local do acidente e a outra precisou ser amputada no hospital

Uma situação inusitada aconteceu na cidade de Paraíso Tocantins (TO), onde uma família tomou um sustou no domingo (09/10), ao receber as pernas do pedreiro Deonir Teixeira da Paixão de 46 anos, que sofreu um grave acidente de moto. Os membros foram entregues à família pelo Hospital Regional de Paraíso do Tocantins em uma caixa de papelão.

A Secretaria de Saúde do estado atribuiu o caso a “falha de comunicação”. Os familiares do pedreiro procuraram uma funerária da cidade, que não soube o que fazer com os membros.

Uma sobrinha do pedreiro, que não quis ser identificada, falou que a situação foi constrangedora. “O hospital nos entregou em mãos. Disseram que se a gente não recebesse para enterrar eles iriam descartar no lixo hospitalar. Não avisaram nada de que iriam enterrar ou incinerar tudo direitinho. Muito constrangedor isso aqui”, desabafou.

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Veja a nota da SES-TO, após o ocorrido:

A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) lamenta a falha na comunicação entre a equipe plantonista do Hospital Regional de Paraíso do Tocantins e os familiares do paciente Deonir Teixeira da Paixão, quanto aos esclarecimentos sobre os descartes de membros amputados.

A SES-TO destaca que todas as unidades hospitalares estaduais seguem um protocolo padrão dentro das resoluções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária nº 306 (2004) e do Conselho Nacional do Meio Ambiente nº 358 de (2005), as quais versam sobre a disposição final de resíduos dos serviços de saúde.

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A SES-TO pontua que em caso de amputações a equipe multiprofissional da unidade hospitalar informa aos familiares sobre a necessidade do procedimento para a manutenção da vida do paciente e no ato é dada à família a escolha de levar os membros ou deixar a cargo do serviço de saúde, o descarte dos mesmos.

Quando o hospital é responsável pelo descarte de membros ele ocorre através de empresa especializada contratada para a realização do referido serviço, a qual não trata o material como lixo comum.

No caso em questão, a SES-TO enfatiza que a equipe multiprofissional não soube explicar o trâmite à família, que decidiu levar os membros. Para isso, os familiares am um termo de responsabilidade, o qual consta, inclusive, relatado no prontuário do paciente.

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